quinta-feira, julho 08, 2004

Aqui jaz o país. Longa vida ao califado! Viva o Califa!

Era uma vez um país... e foi-se.
Jaz atrás da data em que estas palavras se escrevem. Aqui jaz e Portugal se chamou. Já não tem presente.

Feriu-se, quando ao governantes que o regem falou mais alto a ambição e mais baixo a vontante dos governados. E finou-se quando a democracia, a alma deste Estado, foi exorcizada do seu corpo, vai de retro justiça e responsabildade, demónio da vontade popular. Morreu e jaz na pedra colocada no momento em que a vontade expressa em votos já serve para justificar tudo a todos e a estes todos serve para chegar ao tudo que almejam, desejam e cobiçam.

Foi-se o Portugal, o Portucoiso, já nem do nome me lembro.

Mas não se desespere...nada temam.
Já não há governo...foi-se embora de férias ou a trabalho para novas férias... foi fazer carreira para ao pé dos outros meninos crescidos que já era altura do Sr. Durão deixar de brincar aos governos de países pequeninos.
Já não há P-Rê como ouvi dizer... porque o P-Rê agora é um grupo de sábios, mais interessantes de ouvir do que a populaça que não lhe sai da porta do palácio e ainda bem...pois não moro lá diz o P-Rê.
Mas há o Califa! Mas há o Califa e alvissaras, alvíssaras, encontrou o Califa o caminho e a solução. O Califa vai forte e seguro nas asas do vento, devagarinho, devagarinho que pressa para quê? afinal já esteve mais longe e há uns dias ainda era Vizir da alcaidaria de uma Lisboa em forma de bola.
Vai forte porque a bola lhe bateu nas costas e o empurrou para cima, para ser o Califa. Foi uma visão. De que o desejam, de que o querem e que o destino não lhe foge. E das visões se fazem os sonhos. E o ex-vizir vai ser Califa!, o califa deste país morto que morto que está já não é país, e que porque tem um califa agora a califado.

Viva o Califa! Que viva mais 100 anos... até que que o país enterrado já nem tenha cheiro.

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